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11/07/2025

Oga Mendonça fala sobre a capa de “Marmitas frias: e requentadas”, de Ricardo Terto

Ilustrador comenta os desafios de produzir uma nova roupagem para Marmitas frias: e requentadas, nova edição do já cultuado Marmitas frias (2017)

Quando o Ricardo Terto e a Julia Monteiro da Fósforo me convidaram para criar a nova capa de Marmitas frias: e requentadas — um livro que já era especial pra mim, e uma das minhas capas preferidas — me senti empolgado e desafiado ao mesmo tempo. Mexeria em algo que já estava muito bem resolvido, sabe?


Ao revisitar a capa original, pensada como um retrato do Terto, já que era seu livro de estreia e a ideia era apresentá-lo, como o disco de lançamento de um músico, percebi que algumas decisões estéticas precisavam ser mantidas. Como os elementos que remetem diretamente às crônicas, organizados como uma colagem saindo da cabeça dele, e a paleta de cores suave, quase nostálgica.


Para esta nova edição, com crônicas inéditas e um Terto bem conhecido e celebrado, decidimos fazer um remix da capa anterior. Como já não se trata de um “livro de estreia”, o rosto dele já não era necessário. Mantive os elementos-chave, mas reinterpretei cada um deles para refletir o Marmitas frias: e requentadas de hoje, não mais como um retrato do autor, mas sim a sensação de abrir o livro e se deparar com vários cenários e situações a um só tempo. Acrescentei novos elementos, como o carro e o churros, que vieram dos contos inéditos dessa versão ‘requentada’. E desenhei com um traço levemente mais grosso, mais seguro. O resultado é uma capa nova que preserva a energia e a essência do primeiro livro do Terto, mas celebra o novo capítulo da sua trajetória como escritor. Estou muito feliz com o resultado e empolgado para que vocês vejam a nova roupagem do livro.

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